domingo, 6 de novembro de 2011

Prefira Sutileza à Impulsividade - Evolução


Hoje de manhã ouvindo a música   "Sutilmente " do Skank que adoro, fiquei refletindo sobe e  com vontade de escrever  sobre   a " impulsividade", que emoção é essa?  
Na música diz : " E quando eu estiver louco , subitamente se afaste "...

Vamos ouvir juntos?



A impulsividade é sem sombra de dúvidas  uma sombra  que atinge a metade da população.
A impulsividade afeta todos os âmbitos da nossa vida : profissional, sentimental, social. Na impulsividade a pessoa vê a única saída para  a  pessoa provar  um pouco da sua autoestima , é a total competição.
 Muitas vezes é uma  defesa contra  a assimilação de uma crítica. Os elementos intrísecos que  compõe a impulsividade são : ódio, medo e a ansiedade, todos dominantes na mente da pessoa.
A consequência direta da impulsividade é a constante vivência da culpa. 

A grande síntese  da personalidade do impulsivo é  que o mesmo sofre pela antecipação de qualquer contrariedade, sendo que o acúmulos dessas cargas negativas  são expelidos no outro.




A impulsividade atrasa   e muito a evolução emocional e espiritual da pessoa que fica presa nos instintos primitivos e tem uma certeza muito viva  no seu íntimo  fruto do seu histórico  pessoal  : de que seu tempo é muito escasso e  essa impressão deriva  de interações  afetivas abaixo das necessidades da pessoa quando crianças. Os escassos momentos afetivos  causam constantemente um avassalador  sentimento de injustiça perante qualquer  situação de contrariedade, provocando a revolta. o impulsivo não tolera de jeito algum nenhuma frustração.







A ansiedade é diferente da impulsividade, a primeira é um estado de inquietude que não necessariamente provoca uma descarga  perante o outro. agora a intercessão de ambas resulta  em um imenso  sentimento de carência e culpa.

Os impulsivos muitas vezes desenvolvem ímpetos como compras excessivas e desnecessárias, colecionar muitos objetos ou economias exageradas.










Todos esses ímpetos adquiridos  são formas de resguardar a frágil autoestima da pessoa. Eles  produzem momentâneamente  a carência da pessoa., agindo como uma espécie de droga.
O impulsivo sofre  por sua  idéia  fantasiosa  de achar  que detém  o  poder  da mudança , a impulsividade sempre foi o combustível para  máximo para o desenvolvimento das ditaduras.


O impulsivo tem dificuldade em aprender a cuidar, destrói não apenas  a superfície , mas  também o alicerce de seus  relacionamentos. 
Mas porque destruir tudo e depois  aparecer o arrependimento? Porque o impulsivo precisa a todo momento de medir suas forças e sempre  destoa na execução de suas tarefas.




Um dos problemas máximos do impulsivo é a insegurança, apesar de tentar mostrar sempre o contrário. Nunca o mesmo tem convicção de   ser amado ou ter um lugar seguro  ao lado de pessoas que se importam.
O impulsivo evoca o conflito  o tempo todo  para buscar situações de prova e competição.
A mais incrível e absurda característica do impulsivo é  que ficam predistinados à privação do básico na área emocional  e sabota geralmente seus parceiros mais íntimos, canalizando para o mesmo o foco de sua raiva , apesar de ter um imenso apreço pela pessoa ; como se tivesse a necessidade de  companheiro para treinar o seu rancor.
Todos projetam suas mazelas  em alguma área , sendo assim a impulsividade é sinônimo absoluto da compulsão.É dar o máximo na esfera do conflito.

A cura seria transportar  de todo esse redemoinho  de atrito para o cuidado, dedicação e atenção com o outro. Refletir sobre em que esfera doamos total o nosso potencial? No sofrimento? Na saudade? no conflito? Na ambição?
Estamos neuroticamente nos acostumando a cumprir nossos papéis  e nossa única responsabilidade  nos papéis econômicos e sociais, menosprezando os nossos papéis com as pessoas do  nosso convívio.
É engraçado como a maioria adquire cada vez mais  responsabilidade na esfera da ambição  e se torna mais indolente no aspecto afetivo.

Parece que vamos precisando de mais infidelidades, várias traições, ciúmes, abandonos, solidão , para  que sejam revistas as prioridades da nossa vida.

Quando estaremos livres das situações  cotidianas ditadoras existentes na nossa sociedade ? Pessoas  no ambiente de trabalho totalmente neurotizadas, as infindáveis discussões no trânsito, conflitos de relacionamentos.





O tempo dos impulsivos passa e eles não sabem o que  significa " o orgasmo de viver"...

Contemos até 10...sempre...respirando...devagar...

Pensar antes de falar e agir...


Reconhecer que outro tem sentimentos  e poderão sofrer...

O que falamos ou fazemos  no momento de impulsividade   fere profundamente...











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