segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Anatomia Energética

Tempos  atrás  antes do meu despertamento ao ouvir a palavra "Anatomia" o que surgia em minha mente era um complexo orgânico, não poderia fugir de todos os conhecimentos anatômicos adquiridos no curso de Biologia. 


Hoje  com certeza impossível descartar ou  desconsiderar; mas integro, complemento com outros conhecimentos os" anatômicos energéticos".



Energia para muitos está associada a aura, halo luminoso permeando o corpo remetendo ao misticismo e religiosidade.
Comumente também pondera-se que aura, chacras e meridianos são campos autônomos de energias, sendo na maioria das vezes estudados de forma independente. Não raro  o plano emocional é dissociado do corpo material. Essas dissociações são remanescentes  de um pensamento cartesiano tão fortemente  enraizado na Cultura Ocidental. Esses campos raramente  são observados  como único  organismo - a anatomia física e energética o que seria desejável.

Vamos agora viajar  por diversas civilizações o longo da história

A China estruturou seu conceito de energia que percorre  o interior do corpo (meridianos).
A Índia  o saber dos portais e invólucros de energia (aura e chacras).
A Grécia a Teoria dos campos energéticos (halos cósmicos).

Meridianos

Aura  e chacras



Halos


Podemos reconhecer que na trajetória de todas as culturas independente de ser Asiática, 
Européia , Africana ou Americana , foi observado  algo similar  pelos sacerdotes, xamãs ou curadores. Mas em algum momento desenvolveu-se tanto como na cultura Indiana e Chinesa.

Até o Séc. XVIII o Ocidente não conhecia  e não utilizava as teorias energéticas.
No Séc. XIX na Europa e no início do séc. XX nas Américas, esses conceitos  aportaram em diferentes momentos. As idéias quânticas foram sendo consideradas  e os metafísicos e Terapeutas passaram a pesquisar  e a elaborar conceitos  da integração do corpo com toda malha energética e vice-versa.

E relembremos dos nossos conhecimentos  na área da Física : Albert Einstein com a Teoria da Relatividade (1879-1955) revolucionou a física clássica, dando origem à quântica. O relativismo postula o intercâmbio e a interconversão entre matéria e energia.
Tais conceitos se aproximam muito das antigas filosofias  espiritualistas que argumentavam ser o universo material a condensação da energia cósmica.



As outras dimensões, o conceito  científico do quinto plano  já tinha sido explorado  pelos físicos Niels Bohr (1885-1962) e John Bell (1928-1990) determinando que existe outra realidade, invisível e paralela, nas quais as ligações sempre estão presentes.

Recentemente surgiu  outra Teoria em 2001 conceituada pelos físicos  Paul Steinhardt e Neil Turok  que fora recebida com grande alvoroço pela comunidade científica, relatando que tudo é cíclico, nunca houve um começo e  nem haverá um fim.

Observemos e analisemos:

Por que pessoas que apresentam o mesmo quadro clínico tendem a reagir de forma diferente? Qual a razão de algumas curarem e outras não? Por que umas tendem a ter mais fé e esperança do que outras?
Questões como essas estão sendo pesquisadas cada vez mais pela ciência e algumas respostas já  revelaram certo diferencial, tais como no plano emocional (autoestima) e  a Fé.
Por isso tem-se buscado a forma geradora  do complexo mental-sentimental e de que maneira o ser humano pode ser estimulado para produzir sua autocura.

O plano físico  e o sentimental se interagem, são simbióticos. Assim temos que começar a ponderar  o corpo material, emocional , mental e espiritual como parte integrante de uma única anatomia - A energética.

Estamos em um universo Holístico e Transcendente  que como o nome indica  se encontra além da racionalização.

Referências:

BARASCH, Marc Ian. O caminho da Cura. Rio de Janeiro : Nova Era, 1997
CHOPRA, Deepak. A cura quântica. Rio de Janeiro: BestSeller, 1989
COLLINGE, William. Energia Sutil. Rio de Janeiro : Nova Era, 2000
GERBER, Richard. Medicina Vibracional. são Paulo : Pensamento, 1991
GOSWAMI, Amit. O médico quântico. São Paulo : Pensamento-Cultrix.

By Hellen Marques - Terapeuta complementar  e Integrativa em Saúde.


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